terça-feira, 26 de maio de 2009

Como lidar com diagnósticos difíceis?


Ninguém espera, mas todos podemos, um dia na nossa vida, receber a notícia desagradável de um diagnóstico difícil. Como agir? Parece fácil escrever sobre este assunto, mas não é e por mais repetitivo que pareça, o melhor é tentar manter a calma.
Este não é um momento fácil para os pacientes ou familiares e nem para os médicos, é um momento onde a fragilidade do ser humano está muito presente.
Porque é importante manter a calma? Para construir esperança e poder pensar, estruturar possibilidades sobre tratamentos. É através da esperança que se pode retirar forças para fazer as melhores escolhas e para lutar por um tratamento adequado. A agitação e o nervosismo impedem que se consiga pensar nas melhores possibilidades de se resolver qualquer problema.
Pensemos num episódio bem cotidiano, uma barbeiragem no trânsito, por exemplo, se um veículo “fecha” o outro e esse outro age apenas com raiva, pode se iniciar uma série de agressões verbais, e chegar a agressões corporais também. Assim muitas vezes se iniciam brigas em festas, que podem acabar de formas bem desastrosas. Se nesses casos a calma estivesse presente, os envolvidos conseguiriam pensar de forma a evitar esses tipos de comportamento, seria possível pensar, por exemplo: “Talvez o outro motorista realmente não me viu no espelho”, então reduzir a velocidade e deixar que ele entre. Ou ainda “A outra pessoa pode ter esbarrado em mim na festa porque tropeçou em algo no chão.”
Pensar de forma mais calma, nos faz agir de forma mais sensata, e o que melhor do que sensatez para lidar com um diagnóstico difícil? Lembrando do que é sensatez: Qualidade de quem é sensato; juízo, siso, equilíbrio, prudência, circunspecção.
Como conseguir calma depende de cada um, pode ser no controle da respiração, na oração, na meditação, em uma boa conversa, numa caminhada, enfim, o importante é que se consiga refletir sobre as reais possibilidades que podem ser tomadas.
O apoio familiar e de amigos também é importantíssimo, mas as pessoas, que querem ajudar neste momento, precisam necessariamente estar confiantes do que podem fazer e saber o momento de não atrapalhar. Nestes momentos difíceis se precisa de companhias otimistas, porém não falsas. É preciso saber respeitar o tempo e os sentimentos das outras pessoas, isto vale não só no caso que está sendo abordado aqui, mas em qualquer momento em que o outro precise de privacidade.
Embora ninguém goste de passar por essas situações, elas existem e podem fazer parte da nossa vida a qualquer momento, por isso, exercite a calma, a sensatez, a ponderação, o equilíbrio desde já! Com certeza não dói, nem machuca e você estará construindo um relacionamento melhor com todos que o rodeiam.Uma companhia agradável é sempre bem vinda!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O uso da internet por crianças e adolescentes




O uso excessivo da internet por crianças e adolescentes tem sido um problema comum nas famílias e muitas vezes os pais não sabem como lidar com este fenômeno da atualidade. Algumas ações podem ser muito úteis para evitar que os filhos caiam em armadilhas eletrônicas ou virtuais e que podem trazer efeitos na vida real. Aqui vão algumas dicas:

- Acompanhamento da rotina dos filhos: Saber com quem ele conversa, o que ele faz, a que horas e a veracidade destas informações.
- Orientação: Mostrar os perigos e conseqüências do uso indevido da internet. Explicar que muitas informações que são divulgadas na internet não são reais. Que existem muitas armadilhas comerciais, como venda de acessórios exclusivos em programas de bate papo (exemplo: Hotel Habbo, Lively). Outro perigo, é que não existe um modo eficiente de garantir a identidade de quem está “do outro lado”, desta forma crianças e adolescentes se tornam “prezas” fáceis para pessoas mal intencionadas.
- Educação/Estabelecimento de limites: É preciso que as crianças ou adolescentes tenham limites. As regras devem ser criadas para permitir um relacionamento adequado entre os membros da família, respeitoso em relação aos valores e hábitos daqueles que convivem em um determinado lugar.
Deve-se buscar o estabelecimento de poucas regras, que realmente possam ser cumpridas. É importante o comportamento coordenado dos pais, se houver a desautorização, o trabalho foi jogado fora. O estabelecimento de limites é essencial para que os pais possam proteger seus filhos.
- Valores morais: A internet, muitas vezes, denigre, anula os valores morais, é preciso passar esses valores as crianças e adolescente, o mundo não é o lugar onde se pode tudo. Seres humanos são dotados de sentimentos, inteligência, humor, corpo. Tudo isso deve ser respeitado por ele mesmo e pelos outros. Mas as crianças só aprenderão esses valores a partir da família e da educação.
- Relacionamento interpessoal: Este é mais um fator importante para o desenvolvimento dos filhos: as amizades, os relacionamentos reais, as brincadeiras infantis. É a partir destes relacionamentos que as crianças aprendem a respeitar o espaço das outras pessoas.
Durante o uso da internet você não tem a certeza em todos os momentos de com quem está falando, se você está agradando ou não, além de perder a interação social real. Torna-se uma conversa impessoal. Claro que com suas exceções, por exemplo quando há alguém distante parente, amigo e que esta é a única forma de diálogo possível.
- Novo falso modelo de educação: Atualmente, pela nova configuração familiar, podemos explicar, mas de modo nenhum aceitar o que ocorre. Não é difícil ver pais que ao verem seus filhos atrás do monitor, digam: _Olhe que comportado, como está quietinho.... Não dá trabalho... etc.
No entanto o que será que está se passando naquele momento? Quem são as companhias virtuais de seus filhos? Que tipo de material eles estão vendo? É preciso saber o que acontece pela rede mundial de computadores e quais são as ameaças que rodeiam seus filhos.
Estar sempre acompanhando a rotina dos filhos e os conteúdos acessados por eles, ajudará muito a perceber quando algo indesejado estiver acontecendo.